sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

dia 25 e 26

Estou viva! Depois de 24h de tensão e problemas. Eu não atualizei porque fiquei sem noção de tempo na quarta e na quinta eu viajei, vim para Portugal... Bom eu vou contar do começo.
Tive um dia bom na quarta; fiquei andando a toa, conhecendo onde eu ainda não tinha visto, tirando fotos, admirando paisagens e esperando o dia escurecer para subir na Torre Eiffel e me despedir da cidade. Eu comi sorvete de M&M's do Mc, fui num museu do Chocolate que era chato, mas tinha uma linda vista da rua do lado de fora. (Uma avenida conhecida provavelmente, que para variar eu não sei o nome). Choveu um pouco, e isso me deixou irritada, mas depois parou. O clima estava bom, frio delicia, mas não MUITO frio, um sobre tudo e uma blusa de lã resolveu bem. Se bem que depois fez frio. 








Depois escureceu, eu caminhei até a Torre entrei na fila (que estava bem menor de quando eu fui lá sábado), peguei meu bilhete e subi no elevador. Sinceramente, não era uma coisa que eu esperava muito, sei lá a Torre Eiffel é linda lá de baixo, aquela coisa gigantesca e monumental quando a gente está ao pés. Eu me sentia bem, me sentia uma formiguinha e era bom, era bonito, era o suficiente para mim. Mas bom, minha mãe me deu uma bronca e me mandou subir, por isso eu resolvi ir no último dia, porque era o jeito que eu tinha me despedir. Já no elevador, eu descobri que precisava subir, porque era lindo, lindo, lindo, lindo. Eu não vou tentar explicar, apenas colocar as fotos. 
Lá em cima, é ainda mais lindo, mais alto. Só que ventava muito e nesse vento meu celular caiu do bolso. e adivinhem? Eu não encontrei de novo. Sei lá, fiquei com a falsa esperança que alguém fosse devolver, porque eu estava na Europa e as pessoas deveriam ser educadas lá. Só que não, as pessoas são más, seja no Brasil, seja em qualquer lugar do mundo. Então eu resolvi parar de pensar nessa hipocrisia de que os brasileiros são mal-educados e blabláblá. Lá na França as pessoas pulam a roleta do metrô toda hora, fala sério!














Bom daí em diante minha viagem à França acabou. Preencher fichas, estar sem relógio, tentar me comunicar em inglês nervosa. Um monte de cenas desconexas que eu não lembro direito. No meio do caminho de volta para o hostel eu comecei a passar mal e me lembrei que não comia nada desde 13h ou algo assim. Passei numa lanchonete na rua do hostel e pedi um lanche. Pior que o atendente era tão legal e eu tentei usar a ultima simpatia que me restava para o dia. Mas eu mal conseguia me aguentar em pé. Cheguei no hostel, comi um pouquinho do lanche, mas meu estomago doia demais e eu subi para o quarto. Deitei um pouco, tomei banho, comi mais um pouco e não tinha ideia de que horas eram. Lembrei de ligar o computador, porque eu teria um relógio lá, arrumei o relógio de pulso que comprei para o meu pai no horário local e fiquei sabendo que horas eram: 2h da manhã. Dormi um sono pesado e sem sonhos. 

Acordei as 8h, tomei café, troquei de roupas, arrumei as malas meio no automático, fiz check out, voltei na Torre Eiffel, não tinham achado meu celular, voltei pro hostel, pedi informações para ir para o aeroporto, peguei minhas malas e fui embora. Cheguei no aeroporto bem cedo, fiz check in e fiquei lá na sala de embarque esperando o horário do voo, lendo e tentando fazer passar o tempo sem celular. 
Tudo que eu mais queria era sair da França, era ir embora daquele lugar e chegar logo em Portugal. E poder estar com alguém que eu conheço e poder falar minha língua e todo mundo me entender! O voo foi longo, tinha uma crianças chata gritando e não consegui dormir. Ventava muito e o motorista teve que mudar a rota, resultado: meia hora a mais dentro do avião. Eu fiquei conversando com duas senhorazinhas portuguesas que estavam ao meu lado, e depois que eu desci, peguei minhas malas e vi meu tio, tudo se renovou e se fez novo. Todo aquele desespero passou e eu estava bem de novo! 
A gente foi para casa dele e depois fomos jantar num restaurante brasileiro. Foi uma noite agradável e feliz!
Dormi bem, como não acontecia ha muitos dias.

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