quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E se passaram 10 meses...

Dez meses depois eu entendo o verdadeiro sentido de duas palavras que são bases para minha vida.
Saudade. Você só aprende o verdadeiro significado de tal sentimento depois que percebe que sua vida toda fará parte dele, que todas suas melhores lembranças estão longe. Eu só aprendi o verdadeiro significado depois que consegui conversar com meu coração e entrar em um acordo racional com ele. Então eu tive plena convicção que a saudade nunca mais sairia de meu peito. Tem dias em que ela grita, e faz com que seu esterismo transborde pelos olhos. Tem dias em que ela faz um buraco tão grande no coração que parece que ele vai parar de bater. As vezes a saudade me mostra uma música, as vezes ela me mostra um recado, as vezes ela me mostra uma foto, as vezes ela me mostra uma lembrança. E eu sempre presto muito atenção em tudo que a saudade me mostra. A saudade me faz bem. E eu sei que vai ser sempre assim, e eu não quero que mude. Eu desesperadamente preciso que a saudade continue me sufocando e fazendo com que meu coração quase pare de bater. Só com esse sentimento eu poderei me lembrar todos os dias, todas as horas, todos os minutos, todos os segundos que valeu a pena. Só essa saudade vai poder gritar que existem pessoas que valem a pena, que estarão sempre em meu coração através dela, da Saudade.
Efêmeridade. Tudo passa diante dos meus olhos e corre em minha frente, entretanto é impossível pegar e guardar comigo qualquer que seja. Todo mundo que passa deixa sua marca, deixa sua lembrança. As vezes corre um pouquinho e aparece de novo. As vezes aparece depois de muito tempo e percebe que não deveria ter ido. Alguns ficam mais tempo, outros passam e você nem percebe. O que importa na verdade não é o tempo e sim a intensidade. Intensidade que faz com que se torne inesquecível ou não. A efêmeridade me ensinou que o tempo não é tão poderoso quanto eu acreditava que era. Ela me ensinou que quem tem poder aqui é a intensidade. Porque tempo não diz o que vai virar saudades. A efêmeridade me ensinou que a vida é linda quando não se acredita fielmente em tudo. Ela me mostrou que tudo faz parte dela, que tudo é efêmero. Por isso nada é totalmente certo, ou totalmente errado.

E depois de conviver bem de perto com a saudade e com a efêmeridade, eu aprendi que ambas andam juntas. E que são boas para mim. Tudo é efêmero, por isso tudo também é saudade. E para que o tempo? Viver a vida não é contar quantas velinhas você está apagando. Viver a vida é contar quantas coisas foram efêmeras e se tornaram saudades. Essas sim valem a pena!

Um comentário:

  1. aah como eu sinto sua falta,e dps que vc foi pra longe eu sinto saudadee de todas as coisas que passamos juntas,te amo <3

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